Atividade Física e Câncer – Prevenção de Recidiva e Sobrevida
A sobrevida após 5 anos do diagnóstico de câncer aumentou e as mulheres apresentam sobrevida maior do que os homens (64% e 58%, respectivamente).
O tratamento curativo isolado ou combinado, que consiste na cirurgia, radioterapia e quimioterapia, podem levar há uma série de complicações, incluindo perda de função (musculoesquelética, cardiovascular, cardiopulmonar), infecções, diarreia, dor, dormência, linfedema, náusea, fadiga, redução na massa óssea e alterações na composição corporal.
Esses efeitos colaterais tendem a atingir o pico durante o tratamento, no entanto os sintomas podem persistir por muitos meses ou anos, como também, podem aumentar o risco de outras doenças crônicas comuns, como doenças cardiovasculares, diabetes e osteoporose.
No prognóstico e tratamento do câncer, a atividade física está associada ao menor risco de recidiva, principalmente, dos cânceres de mama e colorretal.
Pacientes que atingiram 15 MET por semana de atividade física antes do diagnóstico de câncer tiveram um risco 27% menor de mortalidade; pacientes que pós-tratamento que atingiram 15 MET por semana de atividade física, diminuíram o risco de mortalidade em 35% e pacientes que diminuíram a quantidade de atividade física realizada pós ou durante tratamento, aumentaram em quatro vezes o risco de mortalidade.